domingo, 27 de dezembro de 2009

BRASIL E AS QUESTÕES INTERNACIONAIS - HONDURAS, IRÃ E SURINAME

Entrevista concedida à Rádio Eldorado, Programa REVISTA ELDORADO. São Paulo, 27 de dezembro de 2009. O Prof. Renatho Costa é entrevistado pelo jornalista Geraldo Nunes.

O Prof. Renatho Costa, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), faz uma abordagem acerca da participação do Brasil em eventos que tiveram repercussão internacional. Primeiramente, analisa o posicionamento brasileiro diante da "Questão Hondurenha". Qual foi a repercussão que o ato brasileiro de conceder abrigo ao ex-presidente Manuel Zelaya em sua embaixada teve perente a comunidade internacional. Também, a visita de Mahmud Ahmadinejad ao Brasil, em novembro último, em que sentido facilitou ou dificultou a inserção do Brasil ao clube das Potência. Por último, o professor de Relações Internacionais faz breve comentários sobre os possíveis desdobramentos políticos que possam existir entre Brasil e Suriname, após o assassinato de brasilieros em seu território.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A CIDADE DECIFRADA: DE ATENAS A BAGDÁ - DE PLATÃO A ALFARABI, REMINISCÊNCIAS PLATÔNICAS E FARABIANAS EM MATRIX


RESUMO
A concepção de cidade, como estrutura para a satisfação dos interesses humanos, é objeto de estudos há séculos. Nesse artigo a intenção é propor uma discussão acerca do modelo de cidade ideal constante em “A República”, de Platão e, num segundo momento, analisar a proposta de cidade virtuosa de Al-Farabi. A partir do desenvolvimento desses dois conceitos de cidade, apresentar-se-á a importância da cidade na trama do filme Matrix e como, em muitos aspectos, as questões propostas por Platão e Al-Farabi retornam com novas e velhas roupagens. Pretende-se, com isso, demonstrar que a base referencial que fundamenta a trama de alguns filmes, ditos hollywoodianos, como Matrix, está ligada aos pensamentos filosóficos e, isso proporciona releituras modernizadas de antigos anseios da humanidade.

PALAVRAS-CHAVE
Al-Farabi – Cidade – “Matrix” – Platão

Leia o artigo completo no link:
http://www.revistafenix.pro.br/PDF19/Artigo_07_Renatho_Costa.pdf

domingo, 29 de novembro de 2009

DIÁLOGO BRASIL-IRÃ ELEVA CREDIBILIDADE DE AHMADINEJAD, AFIRMA ESPECIALISTA

PODCAST - 23 de novembro de 2009 - 20h37

da Folha Online

A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil nesta segunda-feira faz com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volte a ocupar o centro das atenções, segundo Renatho Costa, professor de pós-graduação em política e relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Para Costa, a intenção do governo brasileiro é alavancar sua importância no sistema internacional e se inserir nas problemáticas que ultrapassem as fronteiras das Américas. Em uma coletiva à imprensa, Lula defendeu o direito do Irã desenvolver seu programa nuclear para fins pacíficos.

"Quando o Brasil recebe Ahmadinejad em seu território, busca exatamente essa mudança de status e ganha ainda mais simpatia da liderança iraniana quando aceita a argumentação de que o Irã teria o direito de desenvolver um programa nuclear para fins pacíficos, exatamente como o projeto brasileiro".

Clique no link abaixo para ouvir a íntegra da entrevista:




Ouça o áudio, também, no site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u656557.shtml

AHMADINEJAD: ESPECIALISTAS DIVERGEM SOBRE EFICÁCIA DE ENCONTRO

Entrevista concedida à Rádio BandNews - 23 de novembro de 2009.

Especialistas em relações internacionais divergem quanto à eficácia do encontro entre o presidente Lula e o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para o processo de paz no Oriente Médio. O ex-funcionário da Organização das Nações Unidas e professor da ESPM, Heni Ozi Cukier, acredita que a decisão do governo brasileiro de receber o iraniano pode causar mal estar com a comunidade internacional. Segundo o professor, pode inclusive inviabilizar a almejada entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Já o geógrafo e professor de relações internacionais da Universidade de São Paulo, Nelson Basic Olic, acredita que o encontro pode render bons frutos. Ele acredita, inclusive, que a visita do premiê israelense Shimon Peres ao Brasil, na semana passada, foi premeditada e objetiva. No entanto, explica o professor de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Renatho Costa, a tarefa não é nada fácil e pode não surtir o efeito desejado. O governo brasileiro argumenta que sem dialogar com todos os envolvidos não seria possível promover verdadeiramente a paz.

Áudio disponível no site: www.bandnews.com.br

O CANCELAMENTO DO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES NO AFEGANISTÃO FOI A MELHOR SAÍDA

Entrevista concedida à Rádio CBN - Programa Jornal da CBN 2ª Edição. Apresentação de Roberto Nonato. 02 de novembro de 2009.

Áudio da entrevista, também disponível no site: www.cbn.com.br

TEERÃ GARANTE QUE PROGRAMA NUCLEAR É PACÍFICO

Entrevista concedida à Rádio BandNews. Apresentação da Jornalista Tatiana Vascolcellos, em 01 de outubro de 2009.
A mudança de postura dos Estados Unidos na administração Barack Obama priorizando a diplomacia é um passo importante para resolver as diferenças com o Irã. A análise é do professor do curso de pós-graduação em política e relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Renatho Costa. Autoridades iranianas se encontraram nesta quinta-feira com representantes dos países membros do Conselho de Segurança da ONU e da Alemanha. Teerã garantiu que o programa nuclear é pacífico e se comprometeu a convidar os inspetores das Nações Unidas para visitar as instalações. Para o professor e especialista em Oriente Médio e terrorismo, Renatho Costa, uma intervenção militar no Irã está temporariamente descartada. Outra rodada de conversas deve acontecer neste mês, mas o local e a data ainda não foram marcados. O presidente norte-americano disse que as promessas iranianas não podem ficar somente no discurso. Barack Obama pediu para que os inspetores da ONU tenham acesso irrestrito às instalações em duas semanas. O professor e especialista em Oriente Médio e terrorismo, Renatho Costa, diz que a postura dos Estados Unidos de negociar é importante, mas que o progresso das conversas vai depender do Irã. Representantes de Estados Unidos e Irã não tinham um encontro cara a cara desde 1980.
Disponível, também, no site: http://bandnewsfm.band.com.br/busca.asp?busca=Teer%E3+garante+que+programa+nuclear+%E9+pac%EDfico&x=5&y=11

segunda-feira, 6 de julho de 2009

ESPECIALISTA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS ELOGIA ACORDO ENTRE RÚSSIA E EUA

Entrevista concedida à Rádio Eldorado - Programa ELDORADO DEBATE.
Apresentação da Jornalista Sandra Cabral.
06 de Julho de 2009.

SANDRA CABRAL - Ao que tudo indica os tempos de Guerra Fria ficaram para trás. Hoje os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um acordo de intenções para cortar o número de ogivas nucleares para entre 1500 e 1675 num prazo de sete anos, quando entrará em vigor de novo um tratado para a redução de armas. Essa pacto foi assinado no encontro entre o presidentente norte-americano Barack Obama, e o da Rússia, Dmitri Medvedev, no Klemlin. As negociações, russo-americanas sobre o desarmamento nuclear tem como objetivo substituir o tratado START 1, que foi feito em julho de 1991 e expira no dia 05 de dezembro desse ano.
Sobre esse assunto falaremos agora com o Prof. Renatho Costa, professor do curso de pós-graduação em Política e Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Olá professor, tudo bem?

RENATHO COSTA - Olá Sandra, boa tarde. Boa tarde aos ouvintes da Rádio Eldorado.

SANDRA CABRAL - Muito boa tarde. Professor, mais um passo na direção da extinção mesmo dos últimos resquícios da Guerra Fria. E ainda temia-se que talvez esse tratado não fosse assinado, mas finalmente o pacto saiu. Como o senhor avalia, é um número suficiente esse número que foi divulgado com relação à redução da produção de ogivas nucleares na Rússia e nos Estados Unidos?

RENATHO COSTA - Sandra, eu acredito que essa atitude possa ser entendida como uma INTENÇÃO. É uma redução interessante e que demonstra que os dois países...

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Ou ouça no link original:
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30 DE JUNHO - UM DIA HISTÓRICO PARA O IRAQUE

Entrevista concedida à Rádio CBN, Programa CBN NOITE TOTAL.
Apresentação da Jornalista Fabíola Cidral.
30 de Junho de 2009.
Entrevista sobre a retirada parcial das tropas estadunidenses das principais cidades iraquianas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PROTESTOS NÃO PODEM ATINGIR GOVERNABILIDADE DE AHMADINEJAD

sexta-feira, 26 de junho de 2009, 08:56 | Online

Talita Eredia, do estadao.com.br

SÃO PAULO - Apesar da onda de protestos que atingiu o Irã desde a eleição de 12 de junho, a governabilidade do presidente reeleito Mahmoud Ahmadinejad não deve ser prejudicada, já que ele conta com o respaldo do regime teocrático. Para o especialista em Oriente Médio e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Renatho Costa, Ahmadinejad continuará privilegiando os setores mais pobres da sociedade, como fez em seu primeiro mandato, mas deve adotar medidas para "acalmar" a classe média, principal participante das manifestações.

Ahmadinejad tem o apoio da maior parte da população do país por conta de sua plataforma de governo que privilegiou principalmente o meio rural, para onde levou infraestrutura e distribuiu auxilio em dinheiro para as famílias. Por outro lado, os desafios econômicos do Irã, pressionados pela inflação, a queda dos preços do petróleo e a alta dos preços de alimentos e produtos básicos enfraqueceram seu respaldo nos centros urbanos.

O analista aponta não deve haver grandes alterações nas políticas governamentais de Ahmadinejad, já que, apesar das denúncias de fraude, ele sai bastante prestigiado da disputa a partir do momento que conta com o respaldo dos líderes religiosos e, em momento algum, o aiatolá Ali Khamenei deixou de apoiá-lo formalmente. Porém, o governo iraniano já percebeu o potencial da classe média, que está nas ruas, para criar movimentos e gerar instabilidade para o regime de modo geral. Por isso, Ahmadinejad deve atender de alguma forma essa parcela da população, fazendo concessões de forma gradual, para reduzir a tensão.

A maior parte da população iraniana - 70% do total - é jovem, nascida após a Revolução Islâmica de 1979, cresceu com a identificação xiita, tem nível de escolaridade alto, mas possui uma ligação muito próxima com o Ocidente. Apesar disso, não há grande insatisfação com relação ao regime teocrático, tanto que era possível notar nos protestos da oposição pôsteres do aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica. Renatho Costa aponta que a população respeita de fato a autoridade do líder supremo, mas hoje questiona uma maior liberdade no país.

O especialista acredita que esses movimentos vão funcionar para que Ahmadinejad reveja seus conceitos, mas sem mudar seu modo de governar de uma forma explicita, pois isso seria uma aceitação de que os protestos podem se tornar um mecanismo para qualquer tipo de reivindicação futura. Se estes movimentos crescerem no Irã, podem ganhar força para cobrar modificações e, em vez de manifestar insatisfação com Ahmadinejad, podem se voltar contra o próprio modelo de Estado iraniano.

Renatho Costa acredita que após com essa crise eleitoral, o povo iraniano tenderá a ser um pouco mais crítico, mas de acordo com as limitações impostas pelo regime. "É inegável que existe esse questionamento da população sobre a votação, para que não existam dúvidas sobre a transparência do pleito. Nesse sentido, essa juventude tem um peso muito grande. Até esse momento, o próprio modelo da República Islâmica não permitia esse tipo de manifestação e, gradualmente, a população foi percebendo que teria espaço para se manifestar", aponta.

"Ahmadinejad vai ter uma dificuldade inicial para acalmar essa população, ainda que os protestos não durem por muito tempo, já que o próprio regime está promovendo medidas mais duras para reprimir as manifestações. O regime já percebeu que não pode entrar no questionamento de sua legitimidade, nem mesmo se importando com o modo como o Ocidente avalia a situação no país".

Abertura gradual

O especialista acredita que o Irã deve promover uma abertura gradual, provocada principalmente por conta da mudança do interlocutor no Ocidente. "A partir do momento que temos um negociador como (Barack) Obama, que parece ser mais propenso à discussão, é muito mais difícil para o governo iraniano, porque ele se atém a um discurso que funcionou muito bem no governo Bush. Criando o Eixo do Mal, Bush fez com que o Irã tivesse um interlocutor forte. Nessa posição, Ahmadinejad foi um interlocutor perfeito. Hoje, a situação internacional mudou. Então, ainda que Ahmadinejad saia fortalecido pelo regime, desde que os EUA também propiciem uma abertura maior, como o próprio Khamenei fala - não fique somente no discurso - será muito difícil que o governo iraniano permaneça fechado", afirma.

Também disponível no link:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,protestos-nao-devem-atingir-governabilidade-de-ahmadinejad,393486,0.htm

sexta-feira, 12 de junho de 2009

BROWN NO PODER DIFICULTA AÇÃO DE PARTIDO PARA ELEGER PRÓXIMO PRIMEIRO-MINISTRO

12/06/2009 - 21h19
da Folha Online

O resultado da eleição dos representantes britânicos para o Parlamento Europeu, realizada na última quinta-feira (4), é uma preocupação a mais para a sustentabilidade do premiê britânico Gordon Brown no poder. A avaliação é de Renatho Costa, professor de pós-graduação em política e relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Segundo o professor, nem a forte campanha de apoio do ministro dos Negócios, Peter Mandelson, ao primeiro-ministro surtiu efeito. O anúncio da saída de sete membros do governo, nos dias que antecederam o pleito, somente expôs a difícil manutenção de Brown no cargo. Ainda que com dificuldades, o governo segue, já que nomes de peso não foram apresentados para substituir o premiê, que busca uma forma de digerir a derrota.

"Isso porque, como uma resposta ao desgaste gerado pela ineficiência da criação de políticas adequadas que poderiam amenizar a crise econômica no país e das recentes denúncias de mau uso do dinheiro público por parte de seus parlamentares, o governo trabalhista conseguiu obter, apenas, 16% dos votos britânicos para o Parlamento Europeu", explica Costa.

O grande problema para o refortalecimento do Partido Trabalhista emana de suas disputas internas. Uma delas fez com que com que houvesse a derrota no continente. O resultado negativo mostrou que uma possível eleição nacional antecipada poderá levar o Partido Conservador ao poder.

"Enfim, se Brown conseguir manter-se no governo diante de mais essa turbulência, dificilmente o Partido Trabalhista conseguirá eleger o próximo primeiro-ministro. Dessa forma, talvez a alternância de poder, tão significativa para a democracia, venha a ocorrer para os britânicos que, desde 1997, têm trabalhistas os governando", conclui o professor.





Ou acesse à matéria pelo link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u578436.shtml

ESPECIALISTA DISCUTE OS REFLEXOS DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NO IRÃ

Entrevista concedida ao programa JORNAL DA CBN - 1ª EDIÇÃO

Sexta-feira, 12 de outubro de 2009

Apresentador - Jornalista Milton Jung


MILTON JUNG: Dia doze de junho de 2009. Os colégios eleitorais iranianos abriram, hoje, as suas portas para a eleição que decidirá o novo presidente do país. O atual líder é o ultra-conservador, Mahmoud Ahmadinejad. E que busca a reeleição. A votação se realiza até às seis horas da tarde, horário local, mas o prazo pode ser prorrogado até à meia-noite, dependendo da participação dos eleitores. O resultado deve ser divulgado depois do fechamento dos 49.000 colégios eleitorais instalados no Irã. Além das urnas espalhadas por 130 países, para que os iranianos, ou para aqueles iranianos que vivem no exterior. Os reflexos dessa eleição, a importância desta eleição para o mundo, nós vamos discutir agora e conversar, agora, com o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Prof. Renatho Costa. Bom dia para o senhor.
RENATHO COSTA: Bom dia Milton, bom dia aos ouvintes da Rádio CBN.
MILTON JUNG: Professor Renatho Costa, o que esta eleição pode significar nas Relações Internacionais?
RENATHO COSTA: Bom, eu acho que, como você bem apontou, vai haver uma mudança significativa dependendo de quem for o vencedor...

Clique no link abaixo para ouvir a íntegra da entrevista:

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

RETA FINAL PARA A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL IRANIANA

PROGRAMA "ATENÇÃO BRASIL"

Quinta-feira, 11 de junho de 2009

Entrevista concedida à jornalista Sirlei Ribeiro

APRESENTADOR: Atenção Brasil!
APRESENTADORA: Sete horas e quarenta e nove minutos.
APRESENTADOR: Os iranianos vão às urnas nessa sexta-feira para eleger o sucessor do presidente Mahmoud Ahmadinejad, candidato à reeleição.
APRESENTADORA: Os outros três candidatos estão na disputa: o ex-primeiro ministro, Mir-Houssein Mosauvi; o chefe da guarda Revolucionária, Mohsen Rezaei, e o ex-presidente do parlamento, Mahdi Karroubi.
APRESENTADOR: Pesquisas eleitorais apontam a liderança de Mosauvi nas dez maiores cidades do país.
APRESENTADORA: A tendência de que o ex-primeiro ministro dispute o segundo turno, no dia 19 de junho, com o atual presidente.
APRESENTADOR: O polêmico programa nuclear emparcela 25% ao ano e a relação com os Estados Unidos e com Israel são os desafios para o futuro presidente iraniano.
SIRLEI RIBEIRO: Eu converso com o Professor de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Renatho Costa. Também doutorando na USP com tese sobre o fundamentalismo no Irã e Iraque. Professor, quais são as chances de reeleição do atual presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad?
RENATHO COSTA: Ele, quando foi eleito, como um fenômeno – efetivamente –, ele vinha pra suprir toda a angústia de uma camada mais pobre...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O REGIME IRANIANO

Entrevista concedida ao Programa ANÁLISE DIRETA, da RIT TV (internet e assinatura).
Sexta-feira, 15/05/2009, 14h.
Entrevistado pela jornalista Maria Alice Dias.
Entrevista sobre o sistema eleitoral iraniano, suas peculiaridades e a eleição presidencial 2009. Abordagem sobre a desistência do presidente Mahmoud Ahmadinejad de visitar o Brasil e o julgamento da jornalista Roxana Saberi.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A INSTABILIDADE POLÍTICA DO ORIENTE MÉDIO


Programa FATO EM FOCO, Rádio CBN - Exibido dia 09/05/2009, às 21h00.
Entrevistador Roberto Nonato
Convidados - Profº Samuel Feldberg (GACINT-USP) e Profº Renatho Costa (FESPSP)


Ouça a íntegra do programa clicando no link abaixo:

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terça-feira, 21 de abril de 2009

DISCURSO DO PRESIDENTE DO IRÃ NÃO É NOVO

Entrevista concedida à Rádio CBN - Programa CBN Noite Total - Segunda-feira, 20 de abril de 2009.
Apresentadora Fabíola Cidral

Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, faz forte pronunciamento contra o Estado de Israel durante Conferência das Nações Unidas contra o Racismo.

Acesso ao audio da entrevista através do link: www.cbn.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2009

PRESIDENTE OBAMA FAZ VISITA SURPRESA AO IRAQUE

Entrevista concedida à Rádio Eldorado em 07 de abril de 2009.
Programa Debate entrevista o professor da Pós-Graduação em Política e Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Pólítica (FESPSP), Renatho Costa.
Jornalista Sandra Cabral




Ou através do site da Rádio Eldorado:
www.territorioeldorado.limao.com.br

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O IMPASSE NAS ELEIÇÕES EM ISRAEL

Entrevista concedida à TV Estadão, juntamente com o Profº Samuel Feldberg, em 11/02/2009. Mediação do jornalista Marcos Guterman

Debate acerca do futuro do Estado de Israel, a partir do resultado final das eleições que apontaram a vitória de Tizpi Livni, Kadima, por apenas uma cadeira, com relação ao seu principal adversário, Benjamin Netanyahu, do Likud.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

QUESTÕES DE SEGURANÇA PAUTAM ELEIÇÕES EM ISRAEL, DIZ PROFESSOR

10/02/2009 - 13h08
da Folha Online

O Estado de Israel terá mais uma oportunidade nesta terça-feira para exercer a democracia em seu território com a eleição de seus representantes para o Knesset (Parlamento). No país, o voto não é obrigatório e pode ser exercido por todo cidadão com mais de 18 anos. Neste ano, os israelenses aptos a votar somam 5,3 milhões.

Para Renatho Costa, professor de pós-graduação em política e relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, novamente a questão de segurança acaba sendo o fator preponderante para que os israelenses escolham seus representantes para o legislativo e, automaticamente, determinem quais serão as diretrizes que pautarão as relações com os palestinos.

Binyamin Netanyahu, que já foi primeiro-ministro no final da década de 1990, apresenta-se como o provável vencedor desse pleito. Sua vitória representa o retorno do Likud ao poder e, provavelmente, o endurecimento nas relações com os palestinos.

"Com um diferencial agora. Aquele que outrora fora visto como um conservador e de extrema direita, hoje cede a função para outro partido que promete ter o número de representantes aumentado, Yisrael Beitenu (Israel Nossa Casa, em hebraico), liberado por Lieberman [Avigdor]", diz o professor.

Segundo Costa, se a vitória de Netanyahu se confirmar, não significa que o Likud conseguirá governar sozinho. Com o número estimado de 30 representantes eleitos --dos 120 que compõem o Knesset--, haverá a necessidade de o Likud negociar com partidos religiosos, como o Shas (com características fundamentalistas) ou com o Trabalhista de Ehud Barak.

De acordo com o professor, a dificuldade de o Kadima continuar no poder tem raízes na inabilidade da ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, ter conseguido viabilizar um acordo junto aos demais partidos, em 2008, que a levassem ao posto de primeiro-ministro quando surgiram as denúncias contra o atual, Ehud Olmert.

"Ainda é possível salientar que, por mais que o Kadima tenha conseguido manter parte de seu eleitorado com a postura bastante dura de Livni, por ocasião das operações militares em Gaza, a dúvida acerca do resultado final dessa operação não referendou o partido como sendo o ideal defensor das questões de segurança. Numa análise bastante otimista, na qual o Kadima pudesse alcançar essa maioria no Knesset, Livni ainda teria muita dificuldade para criar coalizões com os demais partidos", avalia Costa.

Quanto às questões de segurança interna do Estado de Israel, o professor diz ser provável que a situação dos palestinos em Gaza não mude substancialmente. "A provável coalizão de um partido de centro-direita, com outros de extrema-direita inviabilizará, pelo menos momentaneamente, qualquer mudança de status na relações entre Israel e palestinos", conclui.





Ou acesse à matéria pelo link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u501334.shtml

domingo, 8 de fevereiro de 2009

REVOLUÇÃO ISLÂMICA NO IRÃ COMPLETA 30 ANOS



Programa FATO EM FOCO, Rádio CBN - Exibido dia 07/02/2009, às 20h30.
Entrevistador Roberto Nonato
Convidados - Profº Nizar Messari (PUC-Rio) e Profº Renatho Costa (FESPSP)

Ouça a íntegra do programa clicando no link abaixo:
http://www.cbn.com.br

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

ESPECIALISTA COMENTA ANÚNCIO DO IRÃ SOBRE LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SATÉLITE DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA

Enrevista concedida à Rádio CBN em 03/02/2009, programa Jornal da CBN 2ª Edição, jornalista Roberto Nonato. Entrevista com Renatho Costa, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

HAMAS SE REESTRUTUROU DURANTE A TRÉGUA, DIZ ESPECIALISTA

28/01/2009 - 17h08
da Folha Online

Israel voltou a atacar palestinos na faixa de Gaza, com a intenção de acabar com o poder militar do movimento islâmico radical Hamas. A trégua, que havia sido aceita por ambos os lados antes da posse do presidente americano Barack Obama, foi quebrada.

As informações são de Renatho Costa, professor de pós-graduação em política e relações internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Para ele, o retorno desse conflito entre israelenses e palestinos mostra dois pontos fracos da política oriental e internacional.
"A recusa do Hamas de aceitar a existência do Estado de Israel como um fato concreto dificulta na criação de mecanismos que venham a discutir a criação de um novo Estado palestino. Isso porque grande parte dos atores internacionais se recusa a negociar com uma organização que é considerada terrorista", afirma.

Costa diz ainda que a falta de uma voz oficial e unânime entre os palestinos e a ausência de mecanismos internacionais eficientes são outros fatores que complicam uma possível trégua. "A ONU [Organização das Nações Unidas] reviveu seus anos de Guerra Fria ao permanecer inerte, enquanto os ataques israelenses ocorriam sob Gaza inclusive sobre suas bases e membros", relata.

De acordo com Costa, o apoio do governo Bush a Israel fez com que a votação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU fosse adiada até que Gaza tivesse sido severamente destruída, mas, mesmo após a votação, os Estados Unidos não intervieram.

"Da mesma maneira com que a resolução do conselho não surtiu efeito para o fim do conflito em Gaza, a trégua entre o Estado de Israel e o Hamas apresenta-se extremamente frágil. O Estado de Israel não tem a intenção de ceder e abrir suas fronteiras", diz. Segundo o professor, essa atitude desencadeia o risco de que uma trégua sirva apenas para que o Hamas se reestruture e volte a atuar, "como aconteceu agora".





Ou acesse à matéria pelo link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u495095.shtml

sábado, 17 de janeiro de 2009

ESPECIALSTA EM ORIENTE MÉDIO CRITICA FORÇAS DA ONU EM MEDIAR CONFLITOS BÉLICOS

Entrevista concedida à Rádio Eldorado, Jornal da Manhã, em 15 de janeiro de 2009.

Renatho Costa, professor de Política e Relações Internacionais da FESP-SP, conversou sobre a guerra em Gaza com o âncora Caio Camargo.

Clique no link abaixo para ouvir a íntegra da enrevistra:
www.territorioeldorado.limao.com.br

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CONFLITO ISRAEL X HAMAS

Entrevista concedida à TV Internacional, do periódico Cenário Internacional, em 07 de janeiro de 2009.

O Prof. Renatho Costa fala para o portal Cenário Internacional sobre a Guerra no Oriente Médio entre o Estado de Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Assista!

EUA DEVEM INTERVIR JUNTO A ISRAEL

Entrevista concedida à Rádio Jovem Pan AM, 03 de janeiro de 2009 - Programa Jornal da Manhã.

Por: Mariana Riscala


Professor: EUA devem interferir junto a Israel


Renato Costa diz que invasão terrestre será inevitável e massacre será maior
O conflito na Faixa de Gaza chega ao oitavo dia neste sábado e o professor da Universidade de São Paulo, Renato Costa, comentou o assunto na Jovem Pan. Para ele, é de extrema importância que os Estados Unidos interfiram na guerra. “Se não houver interferência direta dos Estados Unidos junto a Israel, a invasão terrestre será inevitável e o massacre será ainda maior”, ressaltou. O professor não acredita que a morte de mais um líder do Hamas desestabilize o grupo islâmico. “Eles têm uma facilidade de se reestruturar e não é com a morte de um líder ou outro que a organização deixará de atuar”, lembrou.

Para ouvir a entrevista, clique no link abaixo:
http://jovempan.uol.com.br/jp/index.php?view=148912&categoria=99

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O AGRAVAMENTO DO CONFLITO ISRAELENSE-PALESTINO

Entrevista concedida ao Programa "A Hora da Verdade", na Rádio Jovem Pan AM e transmitido, simultaneamente, pela TV Jovem Pan Online. 30 de dezembro de 2008, às 19h30.